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Foto do escritor: Lari PestanaLari Pestana


Rolem os dados!

 

Você já jogou RPG?

Role Playing Game é um jogo em que você cria seu personagem dentro de um mundo em que ele tem que resolver enigmas, participar de combates e encontrar o seu objetivo final depois de tudo isso. E quem resolve como vai ser toda essa aventura é uma pessoa chamada de "mestre".

O mestre precisa estudar sobre o mundo que deseja criar, as táticas e sistemas usados, além de se preparar para qualquer improviso que precise ser feito durante o jogo. Mas, ao mesmo tempo, ele não precisa ser o jogador mais experiente da mesa. Foi quando fiquei sabendo dessa informação que eu resolvi tentar.

Joguei RPG duas vezes na vida, e nenhuma das mesas chegou até o fim (mesas, que eu digo, são as aventuras... cada mesa é criada por um grupo de pessoas que jogam uma aventura). Ou seja, eu claramente não sou a pessoa mais experiente nisso.

Mas se tem uma coisa que eu amo, é escrever. Criar histórias, viajar por países e pessoas dentro da minha própria cabeça e colocar tudo isso no papel. E aí eu resolvi criar meu próprio mundinho, meus próprios vilões, poderes, intrigas, tudo. E está sendo maravilhoso.

É, está sendo, porque ainda não acabou. Eu quero fazer tudo do melhor jeito possível. Não posso dizer que estou 100% feliz com o que criei, mas foi o que me veio à cabeça e eu quero aproveitar a história até o fim. A minha primeira cobaia vai ser meu noivo, e eu mal posso esperar para ver o personagem que ele vai criar.

Se tudo der certo, eu volto aqui e conto mais sobre toda essa experiência. Também posso, se quiserem, explicar melhor como funciona o RPG como um todo, já que esse post ficou bem resumido.

Estou muito empolgada para mostrar minha primeira aventura criada. Aguardem!


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Foto do escritor: Lari PestanaLari Pestana

Eu não consigo organizar minhas ideias nem para começar este post. É isto.


 

Sim, este é um texto sobre organização. Uma coisa com a qual eu nunca fui muito boa. E isso inclui todo tipo de organização mesmo: cumprir tarefas, arranjar um tempo justo para passar um tempo com grupos diferentes de amigos, estudar... tudo!

Eu sempre culpei a minha forma de aprendizado já que, pra mim, é muito mais fácil aprender com alguém me explicando as coisas, como um professor em sala de aula, do que estudando sozinha em casa. E isso sempre funcionou muito bem para as matérias de humanas e biológicas na época da escola. Exatas nunca foi meu forte. O que é meio óbvio, já que "matemática se aprende fazendo exercícios", certo?

Bom, mais ou menos. Com o tempo, aprendi que essa frase não é tão verdadeira quanto "cada um aprende de uma forma diferente". Ao descobrir que isso sim era verdade, minha vida mudou.

Passei minha vida escolar inteira, além da primeira faculdade, achando que eu simplesmente não havia nascido para entender determinadas coisas. Foi só agora, quando entrei na minha segunda graduação, que entendi que precisava mudar minha maneira de estudar para realmente aprender determinadas coisas. E eu precisei do quê? Exatamente, meu pesadelo: organização!

Aos 24 anos (quase 25) precisei reaprender a estudar. Montar uma grade de horários em que meu trabalho, faculdade, relacionamento, lazer e saúde ficassem bem distribuídos e que cada um recebesse a atenção devida.

Planner, agenda, post its, cadernos, canetas, marca-textos. Tudo que nunca fez parte da minha rotina porque eu "não precisava disso pra estudar" começou a aparecer na minha bolsa, na minha escrivaninha. Meu material de estudos ficou todo colorido. As gavetas, cheias de papéis importantes. Usei pela primeira vez a agenda do celular que tenho há anos. E ainda baixei aplicativos que sincronizam com ela e a otimizam. Até a menstruação eu passei a cuidar mais.

O resultado foi incrível: minhas notas foram altíssimas, o relacionamento vai muito bem, obrigada, fui promovida no trabalho, a saúde está em dia e ainda tenho tempo para respirar e fazer o que gosto.

Pensando em tudo isso, resolvi documentar a minha história com a organização daqui em diante com fotos e textos sobre o assunto, de uma forma que possa ser útil para outras pessoas.

Por enquanto, deixo vocês com essas dicas. Mas fiquem ligados para mais novidades que serão anunciadas por aqui em breve, ok?

E sim, além de ser sobre organização, este texto foi para instigar vocês a pensar no que vem por aí. Deixem seus palpites nos comentários!

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Foto do escritor: Lari PestanaLari Pestana

O que importa não é o que a gente leva, mas o que a gente deixa.


 

Acabo de terminar a leitura de Por Lugares Incríveis e ainda não sei o que pensar sobre a obra.


Comecei achando a narrativa arrastada, sem evolução. Completamente melancólica, o que, tudo bem, é a intenção da autora. Mas ainda assim não me cativou.


Mais adiante, senti que estava lendo sobre um relacionamento abusivo e que a própria autora não havia percebido isso. Ao terminar, fiquei na dúvida: será que isso realmente passou despercebido? A intenção era instigar o leitor? Ou era jogar a culpa de tudo de errado que acontece ali em cima de transtornos mentais?


Essa confusão me fez não gostar tanto do desenvolvimento do romance entre Violet e Theodore, os personagens principais. Theodore é a "aberração" da escola, enquanto Violet é queridinha, tem amigos e um garoto popular querendo se jogar aos seus pés. Mas a culpa por não ter podido salvar a vida de sua irmã a consome.


Em uma circunstância inusitada, os dois se conhecem e, após muita insistência de Theodore, Violet cede e resolve dar uma chance àquela amizade. E talvez até a algo maior.

Talvez, se eu fosse mais nova, teria achado o livro realmente muito bom. Mas aqui, aos meus 25 anos, não consigo deixar de problematizar uma potencial relação abusiva.


Por esses motivos, dei 3 estrelas para Por Lugares Incríveis e penso em, talvez, dar outra chance à sua leitura futuramente.


Uma observação extremamente importante: caso resolva ler, não deixe de lado as palavras finais da autora. Elas, sim, são importantes, se interpretadas corretamente.

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